A crise humanitária instalada no Estado fez com que aflorasse, em diversos ramos da sociedade, os sentimentos de solidariedade e fraternidade.
O Acre lida, hoje e de forma simultânea, com os surtos de dengue e malária, com o avanço da pandemia, com a crise migratória e com as cheias que tomaram várias regiões. Quase 10 mil famílias acreanas foram atingidas pelas inundações.
Esse é um quadro caótico, mas que, paralelamente, impulsiona cidadãos de boa índole a estender a mão ao próximo, como é o caso do grupo Anjos do asfalto que, no último dia 23, doou cestas básicas e donativos às vítimas de enchentes em Cruzeiro do Sul.
“Criamos o grupo para a prática de exercícios e para ajudar pessoas a vencer dificuldades pessoais, como a depressão e obesidade. Diante da alagação, resolvemos ajudar algumas famílias necessitadas”, disse Edney Costa, integrante do grupo Anjos do Asfalto.
Edney relata que a equipe se sente privilegiada ao poder amenizar, nesse momento difícil, a angústia e a dor do próximo. “A nossa missão está indo além. É um prazer contribuir, positivamente, com a sociedade”, disse.
A ajuda foi realizada de forma voluntária e sem parceria. Segundo os corredores, a intenção é ajudar as pessoas carentes do município, sempre que possível e independente da situação.
“Os moradores ficavam agradecidos ao receber os mantimentos. Observamos que sempre chegávamos num bom momento e na hora em que aquelas pessoas estavam necessitando”, disse Karen Rodrigues, integrante do Anjos do asfalto.
A ação continua ao longo dos próximos dias e o grupo está aberto a parcerias para poder ampliar o benefício a outras famílias.