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Rios de oito cidades do AC começam a baixar, mas mais de 118 mil pessoas continuam afetadas pela cheia

Entre as cidades que apresentaram vazante está a capital acreana, Rio Branco. O Rio Acre chegou a cota de 15, 49 metros na manhã deste domingo. No interior do estado, as cidades de Feijó (14,22), Tarauacá (10,10), Sena Madureira (18,04), Santa Rosa do Purus (6,99), Jordão e Rodrigues Alves (sem régua), apresentaram vazante.

 

Das dez cidades acreanas atingidas pela cheia dos rios, pelo menos oito delas estão com vazante e com estabilidade após os rios baixarem alguns centímetros, entre o sábado (20) e o domingo (21).

Entre as cidades que apresentaram vazante está a capital acreana, Rio Branco. O Rio Acre chegou a cota de 15, 49 metros na manhã deste domingo. No interior do estado, as cidades de Feijó (14,22), Tarauacá (10,10), Sena Madureira (18,04), Santa Rosa do Purus (6,99), Jordão e Rodrigues Alves (sem régua) também começaram a baixar.

Em número atualizados neste domingo, a Defesa Civil estima ainda 118.496 pessoas atingidas pelas enchentes, mas o Acre chegou a ter 130 mil pessoas atingidas de alguma forma pela cheia dos rios na capital e no interior do estado. Mesmo com a vazante dos rios, o número ainda deve aumentar por causa dos efeitos pós cheia.

O governador do Acre, Gladson Cameli, decretou, na terça-feira (16) situação de emergência devido à cheia dos rios e também pelo surto de dengue, crise migratória na fronteira do Acre com o Peru e a falta de leitos de UTI para pacientes com Covid-19.

Cruzeiro do Sul tem 30.048 pessoas atingidas pelas águas do Rio Juruá e seus afluentes

Maior cheia do Juruá

Com maior número de pessoas atingidas com a cheia, Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do Acre tem mais de 30 mil pessoas atingidas pelas águas do Rio Juruá e seus afluentes, o município decretou situação de emergência na segunda-feira (15). O decreto é válido por 60 dias.

Conforme dados da prefeitura, Cruzeiro do Sul do tem mais de 200 pessoas desabrigadas e outras mais de 1,2 mil desalojadas, ou seja, que tiveram que deixar suas casas. Em Cruzeiro do Sul são 33 mil famílias estão atingidas pela cheia.

O Rio Juruá chegou a 14,36 metros na medição das 15 horas do sábado (20). Essa pode ser considerada a maior cheia já registrada na história quando o manancial ultrapassou a marca de 14,20 metros em fevereiro de 2017. Neste domingo (21), o rio apresentou vazante e chegou a cota de 14,31 metros.

Vazante de quase um metro em Tarauacá

O Rio Tarauacá, na cidade de mesmo nome, no interior do Acre, começou a apresentar vazante, entre o final do sábado (20) e começo deste domingo (21), quando o manancial baixou quase um metro, segundo informações da Defesa Civil.

Na medição deste domingo, o rio chegou a cota de 10,10 metros e está com 60 centímetros acima da cota de transbordo, que é de 9,50 metros. A cidade teve uma das situações mais críticas do estado.

om uma população estimada em 43.151 pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de Tarauacá tem 28 mil moradores afetados com a enchente do rio que leva o mesmo nome do município. De acordo com a Defesa Civil, dos nove bairros que há na cidade, apenas um não foi atingido pelas águas. Cerca de 90% do município está afetado pela enchente.

A cidade decretou calamidade pública na quinta (18), mas o decreto ainda não foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE). A Defesa Civil informou que 77 famílias continuam desabrigadas e outras 38 desalojadas. Todas elas continuam fora de casa, mas já estão higienizando as moradias para o retorno.

Rio Branco

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

A capital acreana, Rio Branco, que tem 22 bairros atingidos pelas águas do Rio Acre também apresentou vazante e chegou a cota de 15,49 metros neste domingo (21). A capital tem mais de 13,7 mil pessoas atingidas direta e indiretamente pelas águas.

Pelos menos 200 famílias precisaram ser removidas de suas casas pela Defesa Civil municipal. Deste total 68 estão em abrigos.

Sena Madureira tem estabilidade

Cedida

Outra cidade que também está em situação crítica é Sena Madureira. Porém, o Rio Iaco apresentou sinais de estabilidade na medição deste domingo (21) e manteve a conta em 18,04 metros nas últimas 12 horas, segundo informações da Secretaria de Assistência Social da cidade.

No sábado (20), o rio marcou 18,06 metros na medição das 12h, mas baixou dois centímetros no final de dia e manteve a cota neste domingo. Essa é a segunda maior cheia desde 1997, quando rio marcou 19,40 metros. São mais de 17,3 mil pessoas atingidas.

Ainda conforme os dados da prefeitura, 285 famílias estão em abrigos, ou seja, pelo menos 1.451 pessoas. Desalojadas, mais de 500 famílias, o que corresponde a mais de 2 mil pessoas. Essa é a segunda maior cheia desde 1997, quando rio marcou 19,40 metros.

Diante da situação, o prefeito da cidade, Mazinho Serafim anunciou na segunda-feira (15), que iria decretar situação de emergência por 180 dias. O decreto foi publicado na quarta (17) do Diário Oficial do Estado (DOE).

Porto Walter

Com as fortes chuvas, o Rio Juruá em Porto Walter atingiu 7,6 mil pessoas. Por isso, a prefeitura declarou calamidade pública em um decreto publicado na quarta (17) no Diário Oficial do Estado. O Rio não teve leitura divulgada pela Defesa Civil.

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Proclamação da República.

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