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Gladson diz que apoia polícia: “Sou a favor de qualquer investigação desde que não ocorra excessos e obedeça os preceitos da lei”

O governador Gladson Cameli comentou sobre a Operação da Polícia Civil batizada de ““Pratos Limpos” que investiga um suposto superfaturamento na compra de 41 mil sacolões pela secretaria de Educação do Acre durante a pandemia, em 2020. Questionado  o chefe do executivo afirmou apoiar qualquer tipo de investigação desde que não ocorram excessos.

“Sou a favor de qualquer investigação desde que não ocorra excessos e obedeça os preceitos da lei. Foi no meu governo que criamos a Delegacia de Combate a Corrupção e foi para isso que ela serve, investigar e apurar o que tem de errado, mas isso dentro da lei e das normas legais. Quando assumi o governo procurei todas as instituições e a minha gestão é transparente, tanto que esse tipo de situação, operação, não recebe tratamento político. Eu deixo a polícia à vontade. Eu defendo a legalidade, estou convocando mais policiais. Eu nunca usei a polícia para perseguir ninguém, A, B ou C. A única coisa que defendo é que não ocorra excessos”, disse.

Cameli afirmou que não vai proibir nenhuma ação, mas que não condenará ninguém precipitadamente. “Eu não vou fazer prejulgamento e destaco que também não quero excessos. Para mim quem faz excessos tem a mesma culpa de quem pratica uma coisa ilícita por não está respeitando a constituição. Quero enfatizar que confio no professor Mauro e na minha equipe. Só não quero excessos”, argumentou.

Sobre o fato de seus familiares serem alvos da operação, Cameli demonstrou tranquilidade e afirmou que caberá a eles se explicarem e provar a inocência no caso. “A família Cameli é imensa, são pessoas de índole. A própria história mostra e aqui eu vou lhe dizer que são vários empresários. Realmente temos vínculos familiares, mas eu quero dizer algo importante. Eu não posso impedir ninguém a disputar licitação, mas ninguém pode confundir a relação empresarial minha não tem ligação com mais ninguém da minha família. As empresas que sou ligado são do meu pai, a Construtora ETAM, Amazonidas e a Marmude Cameli. Nenhuma delas tem contrato com o Estado. Eu só espero que eles tenham a possibilidade de provar a sua inocência porque são pessoas decentes e sempre trabalharam”, disse.

Cameli ressaltou que o governo deverá avaliar a possibilidade de fazer doações aos necessitados para não gerar problemas. “Agora eu fico receoso de doar um palito porque gera confusão. Por isso que em alguns momentos eu recuei e falei que vou criar o cartão social do Estado, onde eu vou dar o recurso e a pessoa compra”, disse o governador que aguarda a aprovação do orçamento geral da União para efetivar o cartão. Segundo ele, mais de 600 famílias serão beneficiadas com auxílio governamental de R$ 110 durante alguns meses.

Empresários alvos de operação

Empresários foram alvos da operação “Pratos Limpos”, deflagrada nesta sexta-feira, 12, pela Polícia Civil. Dois são primos do governador Gladson Cameli e tiveram suas casas e empresas sob cerco policial para realização de buscas e apreensões.

A ação tem como alvo a compra de 41 mil cestas básicas supostamente superfaturadas no período da pandemia de covid-19, em 2020. Segundo informações da polícia, foram compradas 41 mil cestas básicas pelo preço de R$ 94,54. O valor total supera os R$ 3,2 milhões e supostamente seria superfaturado por meio de uma dispensa de licitação.

Segundo o delegado Pedro Rezende, seis pessoas foram presas, dois servidores públicos e quatro empresários, sendo que um morava em Cruzeiro do Sul (AC) e Fortaleza (CE). Foram apreendidos veículos e colocadas 10 contas bancárias na mira da justiça.

Outro empresário de Cruzeiro do Sul que também foi alvo da operação. Os três empresários prestaram esclarecimentos durante a manhã na delegacia de Cruzeiro do Sul e foram liberados logo em seguida.

Fonte: Ac 24 horas

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