A imunização é vista por 77% das pessoas como a única forma segura e eficaz de proteção contra a Covid-19
O Brasil, que chegou na segunda-feira (15/3) à marca de 10 milhões de vacinados contra Covid-19, apresenta um ritmo lento e insatisfatório de vacinação, na opinião de 81% dos brasileiros. Uma parcela cinco vezes menor – de 16% – está satisfeita.
É o que aponta pesquisa encomendada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e realizada na primeira semana de março pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). O levantamento entrevistou cerca de 3 mil pessoas de todas as regiões do país.
Ainda segundo a pesquisa, dois terços dos brasileiros, ou 62%, consideram que somente em 2022 o Brasil deverá ter um alcance massivo na quantidade de indivíduos vacinados. Uma fatia mais tímida, de 29%, está otimista e acredita que isso deve acontecer já no segundo semestre deste ano. Uma quantidade ainda menor, equivalente a 5%, confia que a maior parte da população estará imunizada no primeiro semestre.
O número de pessoas vacinadas contra a Covid-19 chegou na segunda-feira a 10.081.771, o que representa 4,76% da população brasileira. Os dados foram reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias dos estados. Nas últimas 24 horas, 365.313 pessoas receberam a primeira dose do imunizante e 104.171, a segunda. O total de indivíduos que receberam a dose de reforço chega a 3.672.422, ou 1,73% da população.
Única forma segura
A vacinação é vista por 77% dos brasileiros como a única forma segura e eficaz de se proteger do coronavírus, ainda segundo a pesquisa encomenda pela Febraban. Os que não confiam no imunizante somam 19%, ou um quinto dos que participaram do levantamento.
Piora da pandemia
Apesar do início da vacinação, três quartos dos entrevistados, ou 72%, concordam que a situação da pandemia piorou, com o Brasil voltando a bater recordes diários de mortes.
Na segunda-feira (15/3), o país chegou a 279.286 óbitos causados pela Covid-19, segundo o Ministério da Saúde. Metade dos brasileiros, ou 52%, tinha algum amigo ou parente que morreu em razão do vírus, afirma a pesquisa da Febraban. Quanto aos que conhecem alguém que foi contaminado, a parcela é de 55%.
Fonte: Metrópoles