As cidades de Rodrigues Alves e Porto Walter, no Vale do Juruá, interior do Acre, vão receber mais de R$ 960 mil para ações de assistência após as inundações na região. O repasse é do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para as cidades brasileiras atingidas por desastres naturais em 2021.
O dinheiro deve ser usado na compra de cestas básicas, kits de higiene pessoal, de limpeza, colchões, combustíveis e outros. Para receber o repasse, as cidades ou estados tinham que decretar calamidade pública.
O município de Porto Walter decretou calamidade pública no dia 22 de fevereiro. De acordo com a prefeitura, cerca de 1,9 mil pessoas estão atingidas pela cheia.
No Acre, montante vai se dividido da seguinte forma:
- Porto Walter: R$ 515,1 mil;
- Rodrigues Alves: R$ 446,2 mil.
Além do Acre, vão ganhar o repasse também cidades do Amazonas, Minas Gerais e Mato Grosso. Todas foram atingidas por chuvas ou outros desastres naturais este ano.
Outros repasses
No dia de 26 de fevereiro, logo após a visita do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) anunciou o repasse de R$ 17,2 milhões para auxiliar nas ações de assistência aos atingidos pela cheia dos rios.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html
A cidade que iria receber a maior parcela do dinheiro era Cruzeiro do Sul e em seguida, Rio Branco.
O montante era parte dos R$ 450 milhões disponibilizados para o MDR apoiar estados e municípios de todo o país no enfrentamento a desastres naturais. O crédito extraordinário foi autorizado no dia 22 de fevereiro por meio de Medida Provisória.
Calamidade pública
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reconheceu, no dia 22 de fevereiro, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), estado de calamidade pública em 10 cidades do Acre atingidas por inundações causadas pela cheia dos rios no estado.
Os municípios de Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves enfrentaram dificuldades com parte da população desabrigada (encaminhada para abrigos) e desalojada (levada para casa de parentes).
O governador do Acre, Gladson Cameli, havia decretado calamidade em uma edição extra do Diário Oficial do estado (DOE) também no dia 22 de fevereiro. A cheia foi considerada histórica e atingiu cerca de 118 mil moradores do estado acreano.
Fonte: G1