O governador Gladson Cameli (Progressistas) deverá participar de uma reunião com o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, nesta terça-feira, 06, para tratar sobre o tema da importação em caráter excepcional da vacina Sputnik V, da Rússia.
A reunião prevista terá a participação dos governadores da Bahia, Ceará, Mato Grosso, Acre, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O encontro ocorrerá uma semana após a Anvisa conceder à Inovat Farmacêutica/União Química, fabricante da vacina russa no Brasil, o certificado de boas práticas de fabricação, documento necessário para obtenção do registro de medicamentos biológicos e que serve como garantia de que as empresas cumprem com as boas práticas necessárias para assegurar a qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos.
A reunião ocorrerá após os governadores acima citados entraram com um pedido de caráter excepcional para importação do imunizante russo.
Na última segunda-feira, 22, o governador Gladson Cameli assinou o Termo de Aquisição de 700 mil doses da vacina Sputnik V, da Rússia. A compra só foi possível, após o Estado do Acre aderir ao Consórcio do Nordeste. A adesão foi intermediada pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). No entanto, o uso emergencial da vacina russa ainda não obteve o aval da Anvisa por falta de documentos.
O cronograma de entrega, segundo os termos da negociação, começa em abril. Segundo Cameli, a expectativa é que venha em lote único, mas ainda não existe uma data certa para a chegada do imunizante. A vacina será aplicada em duas doses. Serão contemplados adultos na faixa-etária a partir de 20 a 59 anos.
O custo total do contrato ficou em R$ 40 milhões. Cada dose saiu por aproximadamente US$ 9,90 dólares, ou seja, US$ 19,80 dólares [duas doses por pessoa].
O uso emergencial da vacina russa ainda não obteve o aval da Anvisa por falta de documentos. O pedido de uso emergencial da vacina Sputnik V foi feito na semana passada pela União Química, empresa responsável pelo imunizante russo, no Brasil.
Via: Ac 24 horas