Ex-jogador do Flamengo, o zagueiro Pablo Marí, do Monza, foi um dos cinco homens esfaqueados em um supermercado no interior de shopping de Assago, em Milão, na Itália. O agressor, identificado como um homem com distúrbios psiquiátricos, foi detido. A polícia descartou ato de terrorismo.
Segundo informações da imprensa italiana, uma pessoa morreu no ataque a facas. A vítima seria um funcionário do Carrefour.
Marí foi transportado para o hospital Niguarda, em Milão, mas não está em estado grave, segundo as primeiras informações. Ele deve ser acompanhado pelo CEO do clube, Adriano Galliani, e pelo técnico, Raffaele Palladino.
—Parece que não é nada grave, mas não temos mais noticias no momento”, afirmou o empresário do jogador — Arturo Canales.
De acordo com as notícias, três dos feridos estão em estado grave e foram resgatados por helicóptero. Ambulâncias e paramédicos também foram ao local prestar os primeiros socorros.
Segundo o site Sportface, um homem de 46 anos pegou uma faca dentro do supermercado Carrefour, que fica no centro comercial, e esfaqueou cinco clientes.
O agressor foi detido e entregue aos policiais, que informaram que o homem sofria de transtornos mentais. No momento, ele está sendo examinado pelas autoridades judiciais.
Nas redes sociais, o Flamengo lamentou o episódio:
“O Clube de Regatas do Flamengo lamenta o episódio ocorrido com o zagueiro Pablo Marí, que defendeu o Manto Sagrado em 2019. Desejamos a ele uma pronta recuperação”.
Passagem vitoriosa no Flamengo
Marí foi um dos principais jogadores do elenco do Flamengo campeão da Libertadores em 2019. Depois da conquista, foi vendido ao Arsenal, da Inglaterra.
— Foi um dia inesquecível na minha vida, ficou marcado no meu coração para o resto da história, no da minha família, de todo o Flamengo, de todo rubro-negro. Sem palavras para descrever o que vivi lá. Quero mandar um abraço para toda a torcida, sigo cada jogo de vocês, estou lá, quero mandar um beijo muito grande para todos — disse Marí.
O espanhol chegou ao Flamengo em 2019 por apenas R$ 5,3 milhões, indicado pelo auxiliar de Jorge Jesus, João de Deus.