Após denúncia de agressão a uma mulher e desacato à polícia em Belém, o modelo acreano Marcelo Bimbi, ex de Nicole Bahls, voltou a ser exposto na internet nessa segunda-feira (31). Desta vez, uma biomédica de Belo Horizonte usou as redes sociais para denunciar que emprestou R$ 300 mil para Bimbi há dois meses e que ele não devolveu o dinheiro.
Nas postagens, a mulher diz ainda que recebeu informação de outras mulheres que passaram pela mesma situação e ainda afirmou que o modelo, após conseguir o dinheiro, se tornou um homem “abusivo e agressivo”. Ela afirma ainda que Bimbi não teria pago para as pessoas que trabalharam para ele na campanha eleitoral.
“Você oferece uma ajuda, 300 mil reais porque a pessoa precisava demais. Afinal de contas, você estava com essa pessoa e queria ver ele prosperar (sic), se tornar alguém na vida, do que apenas o selo azul do Instagram. O combinado era que essa pessoa te pagasse em 10 dias, mas ele gasta seu dinheiro com besteira e não te paga. Já tem dois meses e não vai te pagar. Aí você descobre que ele saiu do estado dele cheio de cheques sem fundos, devendo todo mundo da campanha. Ou seja, gastou o dinheiro da campanha e não fez. E descobre que ele sempre pede dinheiro para outras mulheres”, disse a biomédica nas postagens.
Biomédica usou as redes sociais para expor Marcelo Bimbi — Foto: Reprodução/Instagram
Após a denúncia de agressão, Marcelo Bimbi divulgou um vídeo no último 26, ao lado de um advogado, para se defender das acusações. O caso teria acontecido em Belém, no Pará, e está sob investigação da Polícia Civil Local. O g1 tentou contato com o modelo nesta terça-feira (1), mas não obteve resposta até última atualização desta reportagem.
“Infelizmente estou aqui para falar de dois casos em que fui acusado injustamente. O primeiro é sobre acusação de desacato aos policiais, desacato à Polícia Militar do estado do Pará. Meu advogado teve acesso às câmeras de segurança aqui do hotel e foi totalmente desmentida, sendo também que não tem registro de policial nenhum contra desacato ou resistência. A segunda de um grave caso onde estou sendo acusado de agressão a uma mulher. Vocês que me conhecem, posso ter todos os defeitos do mundo, mas uma coisa que eu não sou é agressor. Nunca bati em um homem, quanto mais em uma mulher”, disse Bimbi.
Ainda no vídeo, o modelo afirma que não houve agressão e que, por isso, não foi solicitado exame de corpo de delito e ele foi liberado após prestar esclarecimentos na delegacia. Na época, Bimbi chegou a postar stories dizendo que estava em um camburão da polícia e que seria morto, mas depois apagou.
“Fui prestar depoimento e logo em seguida fui liberado. Se fosse uma pessoa que representa algum perigo à sociedade ou se fosse um agressor, creio eu que estaria detido até agora. Realmente eu tive um momento de pânico e fui para as redes sociais, nunca me vi dentro de um camburão, foi uma situação nova e realmente fiquei com medo. Mas, estou bem, não triscaram um dedo em mim, está tudo bem”, afirmou no vídeo.
Candidato a deputado federal
O modelo concorreu nas eleições de 2022 para o cargo de deputado federal do Acre pelo partido Podemos. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele recebeu 381 votos.
Ainda segundo o portal do TSE, Bimbi recebeu R$ 200 mil de repasse do partido, sendo que o total de despesas contratadas foi de R$ 694,65. O g1 questionou o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) se o candidato apresentou a prestação de contas e foi informado que o órgão não divulga este tipo de informação. Os candidatos têm até às 19h desta terça-feira (1º) para entregar documentação ao TSE.
Também em vídeo nas redes sociais, ele justificou que fez campanha pelo período de dois meses e acusou outros candidatos de compra de votos.
“Foram dois meses andando, visitando o povo. Muita gente me ligando hoje fazendo piada, rindo, tirando onda com a nossa cara e eu entrei no clima, ri pra caramba. Onde o povo achava que eu ficar triste e magoado, eu estou é feliz. Você sabe o que é ter 381 votos? É motivo para rir, para muitos. Acho que eu fui um dos menos votados do Acre. Não desmerecendo, cada um tem seu mérito, mas não houve um candidato sequer que não tenha comprado voto. Não posso provar, mas eu estava no meio e sei como funciona. Tenho pena dos candidatos que gastaram R$ 5, R$ 6 ou R$ 7 milhões e não entraram. Tive com muito orgulho 381 votos e acredite, nem da minha mãe eu pedi voto, foram votos conquistados”, afirmou ele.
POR G1-AC