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Homenagens e missa marcam Dia de Finados nos cemitérios de Cruzeiro do Sul

O movimento começou bem cedo nesta quarta-feira (2), Dia de Finados, nos cemitérios de Cruzeiro do Sul. As pessoas homenagearam seus entes queridos, fizeram orações e tiveram momentos de reflexão. Na cidade há dois cemitérios, o São João Batista, que fica no Centro, e o Jardim da Paz, localizado na Estrada Velha do Aeroporto.

A tradicional missa no Cemitério Jardim da Paz começou por volta das 8h e reuniu dezenas de fiéis. O padre padre Ronaldo Eleutério falou da importância da data e enfatizou que este é um dia para relembrar e homenagear as pessoas que se foram.

“Eu diria para toda a humanidade que hoje é um dia importantíssimo em que, de modo muito especial, nós professamos a nossa fé na ressureição. Jesus Cristo disse ‘eu sou a ressureição e a vida, quem crer em mim, ainda que morra, viverá, e todo aquele que vive e crer em mim, não morrerá para sempre’. Portanto, hoje é o dia de professar a nossa fé, a certeza da vida eterna, comunhão no amor de Deus para os que descansaram na paz de Cristo e oração por todos aqueles que agora descansam no senhor.”

População chegou cedo nos cemitérios de Cruzeiro do Sul nesta quarta (2) — Foto: Bruno Vinícius/Rede Amazônica Acre

População chegou cedo nos cemitérios de Cruzeiro do Sul nesta quarta (2) — Foto: Bruno Vinícius/Rede Amazônica Acre

A professora Maria Ângela falou que todos os anos procura visitar os túmulos de seus parentes.

“Sim, a gente acredita que essa vida é passageira, que nós estamos aqui, Deus nos presenteia com a vida e, quando ele precisa, ele leva. Então, a gente vive na sabedoria de que lá [céu] está bem melhor do que aqui. Na vida eterna que a gente sente muita saudade, mas tristeza não. A gente se alegra porque a pessoa que já se foi está bem melhor do que nós aqui. Aqui [cemitério] tenho minha mãe, meu irmão, amigos e a certeza de que nós vamos nos encontrar um dia.”

A idosa Maria de Nazaré, de 79 anos, falou da saudade e das boas histórias que guarda dos seus entes queridos que já se foram.

“Meus pais, meus irmãos, têm alguns parentes aqui [cemitério], meu sogro, minhas cunhadas, têm alguns parentes. Todos os anos a gente [ela e o esposo] vêm, é uma obrigação da gente em fazer essa visita. Isso é importante, não podemos esquecer, as pessoas queridas sempre estão na nossa lembrança. Sinto saudade de quando eles eram vivos, por isso procuro vir e fazer uma vista, ascender uma vela, colocar uma florzinha.”

Colaborou Bruno Vinícius, da Rede Amazônica Acre.

por g1-ac

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