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Com 173 casos nas primeiras duas semanas do ano, Saúde alerta para aumento da dengue no período chuvoso

Foram notificados 173 casos prováveis de dengue nas duas primeiras semanas de janeiro — Foto: Reprodução/Rede Amazônica AcreO período chuvoso no Acre traz uma preocupação além do transbordamento de rios. Com a maior ocorrência de chuvas, cresce também o risco de proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), nas primeiras duas semanas de 2023 já foram registrados 173 casos prováveis da doença no estado.

Redução em 2022

 

De acordo com um boletim do Ministério da Saúde, o Acre teve uma redução de 73% nos casos de dengue em 2022. 3.730 casos prováveis da doença foram notificados entre janeiro e dezembro. Já em 2021, o mesmo período teve mais de 13,9 mil casos. Com isso, o estado teve incidência de 411,3 para cada 100 mil habitantes.

Outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypt também tiveram redução nos casos. Em relação à chikungunya, foram 69 casos prováveis em 2022. Isso representa uma queda de 70,6% dos casos registrados no mesmo período em 2021, quando foram notificados 235 possíveis casos. A incidência a cada 100 mil habitantes ficou em 7,6.

Já os casos prováveis de zika foram 12 no ano passado, com incidência de 1,3 casos a cada 100 mil habitantes. Em relação a 2021, o número de casos é 95% menor, uma vez que naquele ano foram 266 notificações.

Combate

 

Por conta dos registros no início do ano, as autoridades em saúde alertam para a necessidade de intensificação do combate aos focos do mosquito. Marcia Andreia Morais, chefe da Divisão de Vigilância Ambiental, ressalta que os cuidados devem ser mantidos o ano inteiro, mas especialmente nos meses de chuva, e, além do poder público, a população também tem papel importante nesse

“São medidas simples a serem adotadas pela população, porém, eficientes, como: manter bem tampados e limpos os reservatórios de água, trocar água dos vasos de planta, manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo”, ressaltou.

POR G1-AC
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