No sábado, 21 de janeiro, um helicóptero H-60 Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB) transportou 1,3 tonelada de cestas básicas para a comunidade Kataroa (na Terra Indígena Yanomami), situada na região de Surucucu (noroeste de Roraima). A informação foi compartilhada pela força nas redes sociais.
Neste final de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Boa Vista e viu de perto a crise sanitária que atinge os indígenas, que estão sendo atendidos na capital do estado de Roraima. Eles são vítimas de desnutrição e outras doenças, como malária e pneumonia. A situação já levou à morte 570 crianças nos últimos anos. No ano de 2022, foram registrados 11.530 casos confirmados de malária na terra Yanomami.
Umas das ações prioritárias, para o presidente, é organizar a rede logística para o transporte de suprimentos e das pessoas entre as aldeias e a cidade, como a melhoria de pistas de pouso de aeronaves em regiões mais próximas às comunidades. As Forças Armadas também montarão um hospital de campanha próximo à casa de apoio, em Boa Vista. Além disso, o governo enviará insumos médicos e alimentos.
Os Yanomami são um povo indígena que vive na floresta amazônica na fronteira entre Brasil e Venezuela. É o maior grupo indígena da América do Sul, com cerca de 35.000 membros. Os Yanomami vivem em vilas pequenas, isoladas umas das outras nos estados brasileiros de Roraima, Amazonas e Pará.
Eles praticam uma cultura tradicional que foi transmitida de geração em geração, incluindo a caça, a pesca, a agricultura de roças e a produção de artesanato. A língua falada pelos Yanomami é uma língua da família Yanomami-Yanam. Eles também criam lendas e contos que são usados para ensinar os mais jovens sobre a cultura Yanomami.
Por: Jovem Pan
