Os estudos e pesquisas mostram que o consumo de chocolates amargos é capaz de proporcionar inúmeros benefícios para a saúde. Segundo o médico, cardiologista, conferencista e escritor Lair Ribeiro, o chocolate amargo 75% de cacau, ou mais, estimula a criação de células-tronco, colabora na medicina regenerativa e ainda diminui os riscos de infarto do miocárdio e de acidente vascular cerebral em 39% – leia mais aqui. No entanto, um levantamento publicado na revista científica Consumer Reports, trouxe uma informação preocupante.
No estudo, especialistas apontaram a existência de fragmentos de metais pesados e tóxicos em chocolates de marcas famosas como Hershey’s e Lindt. Em 28 barras de chocolate amargo analisadas, cádmio e chumbo foram substâncias detectadas em todas elas.
De acordo com os autores do estudo, o consumo de alimentos com grandes quantidades desses metais pode acarretar em problemas pulmonares, cognitivos, câncer e até morte precoce, sobretudo quando há exposição por longo período. Além disso, perda de memória, pressão alta, dor abdominal e variações de humor são outros problemas que podem ser desenvolvidos.
Ainda conforme a publicação, as crianças são as mais prejudicadas. Isso porque no público infantil há risco de danos cerebrais e ao sistema nervoso central. Assim sendo, o resultado engloba problemas de aprendizado e comportamento.
Segundo apontam os cientistas, em 23 das barras verificadas, o consumo de apenas 30 gramas diárias já levaria a uma exposição em um nível considerado prejudicial pelas autoridades de saúde pública.
Embora todas as barras de chocolate analisadas tenham apontado uma taxa mínima de chumbo e cádmio, nem todas tiveram níveis alarmantes da substância. Então, cinco versões foram relativamente baixas para ambos os materiais.
Veja a lista de chocolates analisados




Por gmconline.com