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Acre tem quatro cidades entre as piores em qualidade do ar no Brasil, diz levantamento

Um relatório da empresa suíça IQAir, que mantém uma rede de monitoramento da poluição do ar em todo o planeta, revelou que o Acre tem quatro cidade entre as piores do país nesse quesito. De acordo com o balanço final de 2022, AcrelândiaSenador GuiomardRio Branco e Brasileia figuram entre os piores índices do Brasil no ranking.

O estudo, publicado em inglês, mostra que Acrelândia teve o ar mais poluído de todo o país com média de 23.3 µg/m³ de material particulado. Senador Guiomard, em terceiro, teve média de 18.7 µg/m³, a capital Rio Branco ficou em quarto, com 18.2 µg/m³. As outras cidades acreanas no ranking das mais poluídas são Brasileia, em quinto, com 17.6 µg/m³, e Feijó, em nono, com 15.7 µgm³.

O ranking também mostra que os meses com maior concentração de partículas poluentes no ar das cidades acreanas coincide com o período com menos chuvas na região, entre maio e novembro, quando ocorrem as queimadas urbanas. É possível perceber que assim que tem início o chamado Inverno Amazônico, os índices apresentam melhora.

Para o monitoramento do Acre, a rede suíça se baseia em estações de monitoramento da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Ministério Público. No ranking global, o Brasil ocupou a posição de número 81, e Acrelândia foi a única cidade acreana entre as mil piores, em 792º lugar.

Meses com menos chuvas são os que têm os piores índices de poluição no ar — Foto: Reprodução

Meses com menos chuvas são os que têm os piores índices de poluição no ar — Foto: Reprodução

Classificação

O levantamento usa a medida PM2.5, sigla que representa o material particulado. De acordo com a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis as PM2,5 são um tipo de partículas inaláveis, de diâmetro inferior a 2,5 micrometros (µm) e constituem um elemento de poluição atmosférica.

Dentro dos parâmetros do relatório, índices de 0 a 5 µg/m³ são considerados ideais, e recebem a cor azul. Nenhuma cidade acreana monitorada ficou dentro dessa faixa.

Já os índices entre 5.1 e 10 µg/m³ são considerados acima do ideal, mas ainda são aceitáveis, por causarem poucos riscos à saúde da população. Esse campo recebe a cor verde, na qual aparece Cruzeiro do Sul, com média de 11.8 µg/m³.

As médias que aparecem em amarelo e laranja são as mais preocupantes, nas quais os municípios do Acre se classificam.

Por: G1 Acre

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