Miguel Braga Bibiano, de 13 anos, morreu na segunda-feira (1º) horas após dar entrada no hospital de Brasileia, no interior do Acre. Sem dar detalhes, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) informou que o menino passou por exames complementares para concluir a causa da morte.
Na declaração de óbito consta que a criança teve uma sepse, que é o resultado de uma infecção que se alastra pelo corpo rapidamente e afeta vários órgãos.
A direção do hospital informou o raio-X de tórax mostrou alto comprometimento dos pulmões e, por isso, foram feitos exames inclusive de leptospirose para saber se pode ter havido complicações por conta da doença.
A prefeitura de Brasileia publicou nota lamentando o falecimento do menino, que é filho de servidor efetivo do município. Na postagem, a prefeitura informa que o menino estudava a 7ª série na escola Instituto Odilon Pratagi.
“Era um adolescente muito querido por todos os seus familiares, amigos, desportistas, estudantes e membros da Missão Batista Celular Internacional (MBCI). Sua partida precoce deixa uma lacuna irreparável e sua memória jamais será esquecida entre seus amigos e familiares. Que Deus conforte a família, amigos e colegas neste momento de dor, e que as boas lembranças sempre ilustrem nossos pensamentos”, diz a nota.
Internação e evolução do quadro
Conforme a Sesacre, no dia 26 de abril, Miguel deu entrada no hospital de Brasileia acompanhado do pai, relatando dor no antebraço esquerdo, passou por atendimento médico, recebeu medicação e teve alta.
Três dias depois, pela manhã, ele voltou à unidade de saúde alegando que continuava com dor no braço, passou por exame e foi constatado uma fratura de punho. Ele recebeu atendimento na sala da ortopedia, foi feito imobilização e foi liberado para tratamento em casa, com orientação de retorno em 30 dias.
No dia 30 de abril, o menino retornou ao hospital em busca de atendimento se queixando desta vez de dor no peito, câimbra nas penas, cansaço e fraqueza. Conforme a Saúde, a mãe disse que a criança estava daquele jeito há cinco dias.
Ele recebeu atendimento médico, fez exames, e por apresentar alteração do quadro clínico e piora de desconforto respiratório, foi encaminhado ao pronto-socorro da unidade para monitorização. Após resultado da tomografia, a equipe médica solicitou isolamento respiratório para o menino, que tossiu sangue.
Com a piora do quadro, foi solicitada transferência para Rio Branco, mas como estava instável, não foi possível fazer o transporte do menino. E na manhã de segunda, ele não resistiu e morreu.
Por: G1 Acre
