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Funcionários de empresa terceirizada que presta serviços à Saúde do AC voltam a protestar por atraso de salário

Com mais de dois meses de salários atrasados, os terceirizados da empresa Red Pontes, que presta serviços de manutenção predial em unidades de saúde do Acre, voltaram a protestar nesta segunda-feira (25) em frente ao Pronto-socorro de Rio Branco. O grupo fechou a rua no cruzamento da avenida Getúlio Vargas com a Naçõe Unidas, na esquina do hospital.

Na sexta-feira (22), o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, informou que seria feito o pagamento do vale-alimentação diretamente aos trabalhadores nesta segunda, que está atrasado há cerca de cinco meses. No entanto, segundo eles, o valor ainda não caiu na conta.

Em nota, o governo do Acre informou que o pagamento do vale-alimentação dos terceirizados da empresa Red Pontes foi efetuado na última sexta-feira (22), e deve estar na conta dos funcionários ainda nesta segunda, uma vez que o pagamento segue os trâmites burocráticos da rede bancária. (Veja nota na íntegra abaixo)

“O Estado buscou mecanismos legais para efetuar o pagamento, apesar de a empresa não ter apresentado as certidões exigidas pela legislação, um esforço jurídico e administrativo para não causar mais prejuízo aos terceirizados. A opção jurídica foi depositar direto na conta dos funcionários, para garantia efetiva da quitação do débito da empresa, uma vez que o serviço foi prestado ao Estado”, diz a nota.

A auxiliar de limpeza Aldenora Girão disse que constava no aplicativo que o pagamento do vale-alimentação estava previsto, mas na manhã desta segunda desapareceu essa informação.

“A gente resolveu fazer esse protesto hoje novamente porque na última vez que fizemos, a gente recebeu várias promessas de que, pelo menos, as parcelas do vale-alimentação estariam na conta hoje, dia 25. Queremos dar um basta, a gente já cansou de promessas, ninguém vive de promessas. Estamos aqui porque precisamos, passamos a noite toda aí dentro, dando o nosso melhor, trabalhando e são só promessas. Quem recebe em dia não dá para nada o salário, imagine nós que ficamos de dois a três meses sem receber o pouco que a gente ganha”, reclamou.

O gerente da empresa Red Pontes, José Gabriel, esteve na manifestação para tentar negociar com os trabalhadores. Segundo ele, a Sesacre realmente pagou o vale-alimentação, mas ainda não caiu na conta porque foi feito o pagamento na noite de sexta, e sábado e domingo não são dias úteis.

“Na verdade, a nossa empresa estava irregular em algumas certidões, uma das certidões era justamente porque não conseguimos pagar um parcelamento. Na sexta, em comum acordo com a Sesacre, nós conseguimos que eles pagassem o vale-alimentação diretamente na conta dos funcionários, eles fizeram o pagamento na sexta, porém sábado e domingo são dias não uteis, então temos que aguardar. A empresa fez um ofício solicitando o pagamento, para que eles possam descontar dos valores que temos a receber”, afirmou.

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