Os profissionais da educação do estado e do município estão considerando entrar em greve devido a questões salariais e de planos de cargos e carreiras. Esta possível paralisação preocupa pais e estudantes, que temem pela continuidade do ano letivo.
Pedro Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) em Cruzeiro do Sul, detalha a situação: “Na segunda-feira (02), realizamos duas assembleias, abordando preocupações significativas para nossa categoria. Com os educadores municipais, estamos lutando pelo pagamento das férias de professores temporários, contratados em 2022 e 2023, além da implementação da tabela do apoio administrativo prometida pela gestão municipal em março, mas ainda não encaminhada à câmara municipal. Para os servidores estaduais, reivindicamos o pagamento do piso nacional e o retorno da estrutura de tabela reduzida de 10% para 7%.”
Pedro enfatiza que, se até o dia 10 de abril não houver uma proposta que atenda às reivindicações da categoria, será feita uma paralisação em todo o Estado. Para os educadores municipais de Cruzeiro do Sul, a paralisação acontecerá da mesma forma, no entanto, a data de início será a partir da quarta-feira, dia 3. O sindicato aguarda que a gestão municipal encaminhe o projeto à câmara de vereadores e que seja aprovado ainda na noite dessa terça-feira (02). Caso contrário, a paralisação será executada.
O objetivo desse movimento é pressionar a gestão para atender às demandas do sindicato e apresentar uma proposta satisfatória para a categoria. Os profissionais da educação destacam que não desejam a paralisação das atividades, mas se sentem compelidos a tomar medidas drásticas diante da falta de resposta e ação efetiva por parte dos órgãos responsáveis. A continuidade das negociações é essencial para evitar prejuízos aos alunos e à qualidade do ensino.