Em um momento crítico para o Brasil, enquanto a região enfrenta enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, algumas figuras públicas e influenciadores digitais parecem mais preocupados em distorcer a verdade e manipular a atenção do público para outros assuntos menos urgentes.
A mais recente e chocante revelação envolve o cantor sertanejo Leonardo e a superestrela internacional Madonna, em uma polêmica meticulosamente fabricada que expõe um lado sombrio da indústria do entretenimento.
No último domingo (5), declarações incendiárias de Leonardo sobre o show de Madonna, descrevendo-o uma vez que “pornográfico” e de “homenagem ao satanismo”, causaram furor nos meios de informação. Curiosamente, essas afirmações surgiram logo posteriormente mais uma edição do seu próprio show, “Cabaré“, que não é estranho a controvérsias, incluindo acusações sérias uma vez que apologia à pedofilia envolvendo o ex-parceiro de palco, Eduardo Costa, em uma live em 1º de maio de 2020.
Leste cenário revela mais do que uma mera troca de acusações entre artistas. Indica uma estratégia deliberada para desviar a atenção do público de questões mais prementes. No momento em que o sul do país enfrenta uma das piores catástrofes naturais de sua história recente, com milhares de cidadãos desalojados e em desespero, a indústria do entretenimento, aparentemente, joga um jogo perigoso de distração e desinformação.
Hedmilton Rodrigues, proprietário de um dos principais portais de música sertaneja e crítico dessas práticas, descreve a situação uma vez que uma manipulação descarada. Segundo Rodrigues, esse tipo de comportamento não é novidade no cenário sertanejo, sendo uma prática generalidade e cada vez mais transparente desde a eleição de Jair Bolsonaro em 2018. “Esse esquema existe há muito tempo, com a vitória de Bolsonaro, ficou mais explícito e as pessoas não fazem questão de esconder”, comenta ele.
Rodrigues ainda revela que os bastidores da música sertaneja são repletos de esquemas para proteger artistas envolvidos em escândalos, desde cachês superfaturados até acusações graves uma vez que machismo, pedofilia e homofobia. Essas revelações são um verdadeiro soco no estômago para quem acredita na integridade da arte e da cultura popular.
O mais alarmante é que enquanto esses artistas e seus protetores digitais espalham falsidades e criam cortinas de fumaça, o verdadeiro drama humano causado pelas enchentes continua a devastar comunidades. Em vez de mobilizar suporte e recursos para os necessitados, parece que há quem prefira desviar fundos e atenção para causas menos nobres e mais lucrativas.
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Recentemente, outra campanha foi iniciada, de forma velada, por empresários ligados a shows e eventos. A teoria é esgrimir que os R$ 5 bilhõesdestinados às próximas eleições deveriam ser redirecionados para facilitar as vítimas das enchentes. Esta sugestão surge apesar de o Governo Federalista já ter liberado mais de R$ 60 bilhões para estados e municípios em resposta à crise.
Por: Movimento Country
