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Trabalhadores da educação do Acre avaliam greve se negociações com o Governo não avançarem

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (SINTEAC) está discutindo a possibilidade de iniciar uma greve e não retomar as atividades nas escolas estaduais após o recesso escolar, caso as negociações com o Governo do Estado não avancem.

Na última terça-feira (9), durante uma assembleia-geral em Tarauacá, no interior do Acre, os trabalhadores foram informados sobre a possibilidade de uma paralisação por tempo indeterminado devido à falta de progresso nas negociações com o governo. O principal ponto de conflito é a recomposição da tabela salarial, com os trabalhadores solicitando um aumento de 10% dividido em duas parcelas.

As demandas dos trabalhadores para a Prefeitura de Tarauacá também são substanciais. Na educação municipal, a assembleia-geral reivindicou a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), a atualização da Lei de Gestão Municipal, suporte para pagamento de internet e fornecimento de notebooks, além do aumento do auxílio-alimentação e a realização de concurso público para professores.

Durante a assembleia, foi alcançado um consenso com o município sobre as questões do PCCR, a reformulação da Lei de Gestão Municipal e a abertura de concurso público para docentes. No entanto, não houve acordo quanto ao valor do auxílio para internet e à distribuição imediata de notebooks para professores e gestores. A Secretaria Municipal de Educação de Tarauacá explicou a impossibilidade de reajustar o auxílio-alimentação dos servidores, mencionando planos para conceder um “abono gordo” no final do ano como alternativa.

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