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Exigência de videoaula no edital do concurso da Educação causa polêmica; deputados pedem exclusão

As inscrições para o ‘maior concurso da Educação do Acre’ encerram nesta terça-feira (29). Ao todo, são 3 mil vagas divididas em cargos de ensino médio e superior.

Uma das etapas classificatórias mais importantes do certame, exigido no edital, é a realização de uma videoaula como prova prática para os candidatos que concorrem às vagas de professor.

É justamente essa exigência que causou polêmica e chegou até a sessão da Assembleia Legislativa (Aleac) desta terça-feira. O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) explicou que os vídeos feitos pelos candidatos – que precisa obrigatoriamente ser publicado em uma plataforma de streaming -, estão sendo excluídos do YouTube, por exposição de dados pessoais, o que poderá desclassificar os candidatos.

“Não precisa nem ser expert em redes sociais para saber que se você fizer exposição de dados pessoais a plataforma exclui. E o edital diz que você tem que se identificar – ‘Sou fulano de tal, inscrição tal, etc -. Tem um critério, que é excludente e que pode tirar dezenas de concorrentes do concurso”, disse.

O deputado estadual Fagner Calegário (Podemos) concordou com Magalhães e destacou que ele mesmo realizou a inscrição para ter provas sobre a exclusão dos vídeos no YouTube. Ele lembrou que além disso, candidatos do interior do estado estão tendo dificuldades em enviar os vídeos por conta da internet de péssima de qualidade já conhecida nos locais.

A banca responsável pelo concurso é a Nosso Rumo. Os deputados exigiram a exclusão dessa exigência do edital. Edvaldo Magalhães propôs que essa etapa seja feita presencialmente, como ocorre em outros concursos públicos de Educação no país, entre eles, o do Instituto Federal do Acre e a Universidade Federal do Acre.

“Ninguém está fugindo de uma prova prática. Muito pelo contrário. Mas que se adote o que é comum nas instituições de ensino”.

 

Por: ContilNet

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