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Cinco municípios do AC entram em lista de cidades prioritárias para redução do desmatamento

Foi divulgada, no Diário Oficial da União desta quarta-feira (13), a atualização da lista de municípios prioritários para ações de prevenção, controle e redução dos desmatamentos e degradação florestal no Brasil. No Acre, entre os municípios considerados prioritários, estão as cidades de Feijó, Manoel Urbano, Rio Branco, Sena Madureira e Tarauacá.

Conforme a portaria nº 1.202 do dia 11 de novembro, o ministro substituto de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima João Paulo Ribeiro Capobianco, solicita a lista de municípios considerados prioritários para ações de prevenção, controle e redução dos desmatamentos e degradação florestal.

O ministro também pede a lista de municípios com desmatamento monitorado e sob controle. Nesta lista não há nenhum município acreano. A portaria entrou em vigor na data de sua publicação, nesta quarta (13).

Pacto de prevenção a incêndios

Em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o governador do Acre Gladson Cameli assinou, em junho, um pacto com o governo federal que dispunha sobre o controle e prevenção de incêndios na Amazônia. O ato ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra do Meio Ambiente, acreana Marina Silva.

De acordo com Cameli na época, o Acre está preparado para contribuir na redução destes impactos e diz que “reafirma o compromisso do Acre com a agenda ambiental do governo federal, uma vez que temos a consciência da necessidade urgente de integrar nossas políticas públicas, garantindo, assim, a conservação da biodiversidade e a manutenção dos serviços dos ecossistemas”.

Desmatamentos

Em 5 de julho do ano passado, considerando os dados de desmatamento ilegal, queimadas, incêndios florestais e degradação florestal nos últimos anos, o governo do Acre declarou situação de emergência ambiental em dez cidades do estado.

Naquele período, conforme o decreto publicado, a emergência declarada ficou em vigor entre os meses de julho a dezembro de 2023. Para a medida, o governo considerou os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que, segundo a publicação, apontam um aumento de 127% no desmatamento no Acre entre os anos 2018 e 2021, comparado com o quadriênio anterior.

O governo também levou em consideração as condições climáticas adversas, tais como estiagens prolongadas, altas temperaturas, ondas de calor, baixa umidade relativa do ar e intensos ventos, que favorecem as ocorrências de incêndios florestais.

Por: G1 Acre

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