InícioACREAlta no preço da carne impacta consumidores em Cruzeiro do Sul

Alta no preço da carne impacta consumidores em Cruzeiro do Sul

Aumento nos preços dificulta o consumo

O preço da carne segue em alta em Cruzeiro do Sul, tornando o consumo cada vez mais difícil para a população. Segundo Adriano Medeiros, presidente do Mercado da Carne, o quilo do produto pode chegar a R$ 60, comprometendo o poder de compra dos consumidores.

Margens de lucro e custos de produção

De acordo com Medeiros, os produtores vendem o boi para os frigoríficos a cerca de R$ 18 o quilo, mas o valor repassado aos açougues já sobe para R$ 21. Além disso, os açougueiros ainda precisam arcar com custos de industrialização, como corte e transporte, o que encarece ainda mais o preço final.

Mudanças no abate e comercialização

Atualmente, Cruzeiro do Sul conta com apenas dois frigoríficos em operação. No passado, os produtores podiam abater seus animais e vender diretamente aos açougues, oferecendo um preço mais acessível. No entanto, agora os frigoríficos exigem que o gado seja repassado para eles, aumentando a margem de lucro e dificultando a concorrência.

Inflação atinge outros produtos

Além da carne bovina, o preço de outros alimentos também disparou:

  • Ração bovina: aumentou de R$ 700 para mais de R$ 2.000, podendo chegar a R$ 3.000.
  • Frango: sofreu um reajuste de 30%, com o preço da caixa subindo de R$ 245 para R$ 270.
  • Ovos: a cartela passou de R$ 18 para R$ 25 ou R$ 27.

Redução no poder de compra

A população sente o impacto direto desses aumentos. Antes, muitas famílias compravam 5 ou 6 quilos de carne para a semana, mas agora precisam se contentar com apenas 2 quilos. A mesma realidade se repete na compra de frangos e ovos, já que o salário mínimo não acompanha o aumento dos preços.

Buscando soluções

Diante da crise, Medeiros sugere que a população se una ao governo estadual e aos vereadores para discutir medidas que possam amenizar os custos e tornar os produtos mais acessíveis.

A alta dos preços afeta cada vez mais os consumidores. Até quando será possível sustentar essa realidade?

Foto: Clebson Santos

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