Alessandra Rebeca da Silva Sousa, de 11 anos, tomou injeção em um pronto-socorro (PS) de São Vicente (SP) e morreu após passar mal
De acordo com o depoimento do pai de Alessandra à polícia, no primeiro atendimento da menina no Pronto-Socorro do Rio Branco, ela recebeu uma injeção e foi liberada. No entanto, quando a criança chegou em casa, começou a passar mal e retornou à mesma unidade.
O medicamento ministrado na menina foi o anti-inflamatório diclofenaco. Uma das suspeitas é que Alessandra teve uma reação alérgica ao remédio.
A Santa Casa de São Bernardo, organização social que administra o pronto-socorro, afirma que não há registros de que a família tenha informado qualquer histórico prévio de alergia a medicamentos no momento do atendimento inicial, e que não há evidências de erro na administração do medicamento nem de toxicidade relacionada ao diclofenaco.
Segundo a instituição, toda a assistência prestada à paciente “seguiu rigorosamente os protocolos médicos vigentes”.
“A paciente foi prontamente atendida em todas as suas passagens pela unidade, recebeu medicação adequada e foi monitorada conforme a evolução do quadro clínico. Destaca-se que, em seus retornos, a paciente estava hemodinamicamente estável, sem sinais iniciais de infecção grave e recebeu alta com orientações para reavaliação em caso de piora”, disse em nota.
Sobre a causa da morte, o laudo oficial do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) ainda não foi divulgado. Entretanto, a evolução clínica e os achados laboratoriais indicam sepse de provável foco pulmonar como a principal hipótese, de acordo com a Prefeitura de São Vicente.
“O caso da paciente está sendo rigorosamente apurado”, disse a administração municipal.