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Cheia do Rio Juruá mantém 127 pessoas em abrigos e realoca serviços públicos em Cruzeiro do Sul

A enchente do Rio Juruá continua causando impactos severos em Cruzeiro do Sul, onde o nível da água atingiu 13,77 metros nesta quinta-feira (20). Com a cota de transbordamento já ultrapassada, a prefeitura mantém 127 pessoas em quatro abrigos emergenciais e coordena ações para minimizar os danos causados às famílias afetadas.

Abrigos e assistência às famílias desalojadas

As Escolas Madre Adelgundes Becker, Corazita Negreiros, Thaumaturgo de Azevedo e Marcelino Champagnat estão servindo como alojamentos temporários para as famílias atingidas pela cheia. Nos abrigos, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, garante alimentação, suporte social e atendimento médico.

A secretária Milca Santos destaca que, além da estrutura básica, são oferecidos itens essenciais para os desabrigados.

“Seguimos acolhendo as famílias, fornecendo itens de necessidade básica como fraldas, kits de leite e alimentos especiais para bebês. Também organizamos atividades durante o dia para as crianças e estamos providenciando a emissão de documentos para aqueles que perderam tudo na enchente. Sob a liderança do prefeito Zequinha Lima, garantimos todo o suporte necessário neste momento difícil”, afirmou.

Monitoramento contínuo e operações de resgate

As equipes da Defesa Civil Municipal seguem de prontidão, monitorando áreas de risco e realizando remoções emergenciais de famílias que ainda permanecem em casas alagadas. Barcos e veículos são utilizados para garantir acesso às áreas mais atingidas e prestar assistência aos moradores que optaram por não deixar suas residências.

Além do trabalho de resgate, a Sala de Situação, composta por especialistas em meteorologia e gestão de crises, fornece dados atualizados sobre as condições climáticas e hidrológicas, garantindo uma resposta rápida às demandas da população.

Impacto na educação e saúde

A enchente também afetou gravemente os serviços públicos. Escolas, creches e unidades de saúde tiveram que interromper o funcionamento devido à inundação ou à falta de acesso.

Unidades de Saúde fechadas:

  • UBS José Matheus Arnaldo de Vasconcelos – Bairro Miritizal
  • UBS Arito Rosas – Bairro Miritizal

Para manter o atendimento à população, a Secretaria Municipal de Saúde instalou uma Unidade Básica de Saúde Móvel na quadra de esportes ao lado da Creche Ambrozina Negreiros, no bairro Miritizal. Além disso, equipes médicas estão percorrendo de barco as localidades alagadas para atender moradores que decidiram permanecer em suas casas.

Escolas e creches impactadas:

  • Escola Municipal Corazita Negreiros (Bairro Cobal) – Servindo de abrigo
  • Escola Estadual Madre Adelgundes Becker (Bairro Miritizal) – Alagada
  • Escola Municipal 21 de Abril (Bairro Miritizal) – Alagada
  • Escola Municipal Rui Barbosa (Bairro Miritizal) – Alagada
  • Creche Municipal São Francisco (Bairro Miritizal) – Alagada
  • Creche Padre Frederico (Bairro da Várzea) – Alagada
  • Escola Municipal Thaumaturgo de Azevedo (Bairro Alumínio) – Usada como abrigo
  • Escola Padre Marcelino Champagnat (Bairro João Alves) – Usada como abrigo

Previsão e estado de alerta

A previsão meteorológica indica possibilidade de mais chuvas para os próximos dias, o que mantém as autoridades municipais em estado de alerta. A Defesa Civil reforça o pedido para que a população evite transitar por áreas alagadas e entre em contato com os serviços emergenciais caso precise de assistência.

O município segue mobilizado para garantir segurança, assistência e minimizar os impactos da cheia, enquanto aguarda uma possível estabilização do nível do Rio Juruá.

Fonte é Foto: ASCOM

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