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No Acre, homem suspeito de aliciar adolescente por mensagens pode ter sabotado provas do crime

A Polícia Civil do Acre está investigando um caso grave envolvendo a tentativa de aliciamento de uma adolescente de 13 anos no município de Mâncio Lima. O principal suspeito é um homem de 22 anos, casado, que teria assediado a menor por meio de mensagens enviadas pelo celular.

Segundo informações, a família da vítima procurou o Conselho Tutelar logo após identificar o conteúdo das mensagens, mas a conselheira responsável pelo atendimento não teria comunicado o caso às autoridades policiais. A omissão levantou preocupações e, poucos dias depois, a situação se agravou.

A casa da adolescente foi invadida e, de forma bastante específica, apenas o celular da menina foi levado, o que levantou a suspeita de que o furto teria sido cometido com o objetivo de apagar provas que poderiam comprovar o crime de assédio. Uma denúncia anônima reforçou essa hipótese ao informar à polícia que o roubo foi planejado justamente para dificultar as investigações.

Diante disso, as autoridades trabalham em diversas frentes. Uma das prioridades é tentar reconstituir o conteúdo das mensagens trocadas entre o suspeito e a vítima. A polícia também investiga a conduta da conselheira tutelar que, mesmo diante da gravidade dos fatos, não repassou a denúncia aos órgãos competentes.

Além disso, a investigação tenta descobrir se há ligação direta entre o suspeito de aliciamento e o furto do aparelho celular, e se existem outros envolvidos no possível esquema de obstrução da justiça. As circunstâncias levantam ainda a possibilidade da atuação de uma rede criminosa com interesse em encobrir crimes contra menores na região.

O caso escancara falhas no sistema de proteção à criança e ao adolescente no município e gera alerta para a necessidade de mais rigor e fiscalização nas instituições responsáveis por garantir a segurança de menores em situação de vulnerabilidade.

A Polícia Civil afirma que o caso será tratado com prioridade e promete rigor nas apurações. A população pode contribuir com informações de forma anônima, por meio do Disque Denúncia ou diretamente na Delegacia de Mâncio Lima. A identidade da vítima, assim como de eventuais denunciantes, será mantida em sigilo.

Por: ContilNet

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