O Acre está entre os 22 estados brasileiros que apresentam um cenário de alerta para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com tendência de crescimento nos casos registrados até a Semana Epidemiológica 21 de 2025 (18 a 25 de maio).
Os dados, divulgados no boletim InfoGripe da Fiocruz, nesta quinta-feira, 29, revelam que a incidência da doença no estado está classificada em níveis de alerta, risco ou alto risco, acompanhada por um sinal de aumento nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas).
O estado mantém uma probabilidade superior a 75% de aumento nos casos de SRAG nas últimas seis semanas, refletindo a escalada de hospitalizações por vírus respiratórios, especialmente Influenza A e Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
Segundo os dados, crianças pequenas (até 4 anos), são impactadas principalmente pelo VSR, com incidência classificada como moderada a muito alta. Além disso, idosos (65+ anos), são afetados pela Influenza A, que é a principal causa de hospitalizações e óbitos nesta faixa etária.
No Brasil, já foram notificados 75.257 casos de SRAG em 2025, com 48,7% confirmados para vírus respiratórios. No Acre, assim como em outros estados da região Norte (Amazonas, Amapá e Rondônia), o cenário é agravado pela sazonalidade de vírus como o VSR e a Influenza A, que circulam simultaneamente.
Entre os óbitos por SRAG no país, a Influenza A lidera como principal causa (72,5% nos últimos dados), seguida pelo SARS-CoV-2 (5,9%).
Rio Branco está entre as 19 capitais brasileiras que apresentam nível de alerta para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com tendência de crescimento nas últimas seis semanas, segundo o boletim InfoGripe da Fiocruz.
O levantamento alerta para a necessidade de reforço nas medidas de prevenção e acompanhamento dos casos respiratórios na cidade, que segue a mesma tendência de capitais como Manaus, Recife e Rio de Janeiro.
Por: AC 24 horas
