O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior, anunciou nesta segunda-feira (19) que será realizada uma nova caravana pela BR-364, com o objetivo de avaliar de perto as condições da estrada que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul e que há anos enfrenta problemas de trafegabilidade.
Batizado de “Juntos por Nossa BR”, o movimento acontecerá no dia 5 de junho, reunindo parlamentares estaduais, prefeitos e lideranças locais. O convite também foi estendido à bancada federal acreana — deputados e senadores — em um esforço conjunto para sensibilizar o governo federal quanto à urgência da situação.
Esta será a segunda caravana promovida pela Aleac. A primeira ocorreu em 2023 e serviu como ponto de partida para o debate mais amplo sobre a infraestrutura da principal rodovia do estado.
Durante entrevista coletiva, Nicolau Júnior explicou que a iniciativa busca escancarar os impactos sociais e econômicos da precariedade da estrada.
“Nosso objetivo é ver de perto a real situação da BR-364. A população está sofrendo, seja para transportar mercadorias, se locomover ou buscar atendimento de saúde. Muitos pacientes precisam viajar até a capital para continuar seus tratamentos. São inúmeros pontos críticos e a população está pedindo socorro”, afirmou o parlamentar.
O presidente da Aleac ressaltou que a fiscalização será acompanhada pela imprensa e contará com apoio das demais esferas políticas. “Queremos levar essa sensibilidade ao governo federal. Chega de apenas falar sobre o problema. Precisamos de ações concretas e permanentes”.
Nicolau também reforçou a necessidade de um plano de manutenção contínuo e eficiente para a rodovia, especialmente após os danos agravados durante o período chuvoso.
“Quem passou pela estrada no verão passado viu que, com as chuvas, tudo praticamente se perdeu. O que a gente defende é um Acre conectado economicamente e socialmente. Todo mundo precisa dessa estrada”, concluiu.
A BR-364 é a principal via de integração entre as regiões do Acre e, historicamente, sofre com falta de manutenção e obras emergenciais que não garantem a trafegabilidade a longo prazo.
Por: O palaciano
