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Em greve, servidores de escolas municipais fazem vigília em frente à Prefeitura de Rio Branco

A friagem que atinge Rio Branco nesta quinta-feira (29) não intimidou os servidores da Secretaria Municipal de Educação (Seme) a organizarem um protestar em frente à prefeitura, no Centro. Em greve desde o último dia 22, os servidores voltaram a cobrar melhorias de trabalho para a categoria.

Das 94 escolas municipais, mais de 70 estão de greve. A presidente Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, explicou que o ato faz parte da programação da greve e que os servidores fazem uma espécie de vigília em frente à prefeitura nesta quinta.

“Já fizemos passeata, caminhadas, montamos toda uma estratégia de mobilização para pedir apoio à população. Hoje fazemos essa vigília com caminhada e à luz de vela e celular para chamar atenção da comunidade e da prefeitura. Não fazemos greve porque gostamos, é porque já saturou, são dois anos de enrolação, não fecharam nenhum acordo e os trabalhadores fazem sua parte”, criticou.

Ainda segundo a sindicalista, nesta sexta (30), a categoria participa de uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça (TJ-AC). “Se a prefeitura pedir a ilegalidade da greve, que ouçam os trabalhadores e antes de tomarem uma decisão. Esperamos que haja um acordo entre os servidores e a Prefeitura de Rio Branco”, finalizou.

À Rede Amazônica Acre, a Seme informou que busca, juntamente com a Secretaria de Articulação Política, um consenso com o Sinteac e que o diálogo permanece, inclusive, com a ‘criação da comissão de negociação’.

Protesto ocorre em frente à prefeitura nesta quinta-feira (29) — Foto: Reprodução

Protesto ocorre em frente à prefeitura nesta quinta-feira (29) — Foto: Reprodução

Movimento grevista

 

Segundo o Sinteac, a greve é por tempo indeterminado e o intuito do protesto é de pedir que os parlamentarem escutem as reivindicações da categoria. As pautas são:

  • Reposição do índice de reajuste do piso do magistério e do índice inflacionário para professores e funcionários;
  • Auxílio alimentação e saúde de R$ 1 mil;
  • Cumprimento da hora atividade dos professores;
  • Reajuste nas gratificações da equipe gestora.

Os protestos e indicativos de greve iniciaram no dia 6 de maio. Servidores da Seme fizeram um protesto também em frente à prefeitura e cobraram reajuste salarial. Na época, a categoria decidiu que iria se reunir novamente em outra data para decidir se paralisava ou não as atividades.

No dia 16 deste mês, os servidores voltaram a protestar por reajuste salarial e melhorias trabalhistas no Centro da capital acreana. As aulas e atividades foram suspensas em diversas escolas por conta do ato.

Na época, funcionários de 80 escolas participaram de uma assembleia deliberativa durante o protesto e decidiram entrar em greve a partir do dia 22.

Por: AC

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