Cruzeiro do Sul amanheceu mais triste nesta terça-feira, 3 de junho, com a notícia do falecimento do professor Nilo de Castro Correia, ocorrido em Brasília. Aos 66 anos, ele deixa um legado inestimável na educação e na vida política da cidade. Nilo enfrentava há anos um câncer agressivo e vinha recebendo tratamento na capital federal.
Figura emblemática da educação cruzeirense, Nilo foi por longos anos diretor da Escola São José, uma das instituições mais tradicionais da cidade. Seu nome tornou-se sinônimo de dedicação à escola pública, à formação humana e ao compromisso com um ensino de qualidade. Foi, para muitos, mais que um professor — foi conselheiro, referência ética e exemplo de liderança educacional.
Mas sua atuação não parou nos muros da escola. Militante histórico do Partido dos Trabalhadores (PT), ele nunca se esquivou das lutas sociais. Acreditava na educação como força de transformação e na política como espaço legítimo de defesa dos direitos da população. Participava ativamente de movimentos sociais e políticos e era respeitado até mesmo por adversários por sua postura firme e coerente.
Em nota, o Diretório Municipal do PT lamentou a morte do companheiro:
“Nilo era daqueles homens que não se curvavam diante das dificuldades. Lutou até o fim, como sempre fez na vida. A educação perde um mestre. Nós perdemos um irmão de caminhada.”
Nas redes sociais, a comoção foi imediata. Ex-alunos, colegas de profissão e líderes comunitários prestaram homenagens e lembraram da figura acolhedora, crítica e sempre engajada de Nilo.
Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento. A família deve se pronunciar nas próximas horas.
A perda de Nilo de Castro Correia é sentida profundamente por todos aqueles que acreditam na educação como pilar de uma sociedade mais justa. Seu legado permanece vivo nos muitos que aprenderam com ele — nas salas de aula, nas ruas e nas trincheiras das boas lutas.