InícioMUNDOCardeais brasileiros já estão no Vaticano para preparação do Conclave

Cardeais brasileiros já estão no Vaticano para preparação do Conclave

Autoridades da Igreja acompanharam sepultamento do Papa Francisco nesse sábado e participarão da eleição do novo pontífice

Todos os sete cardeais brasileiros que votam no Conclave da Igreja Católica já estão na Cidade do Vaticano no aguardo da reunião que escolherá o próximo Papa. O último a chegar ao território foi o arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, na última sexta-feira (25). O grupo acompanhou o sepultamento do Papa Francisco no sábado (26) junto de outras 400 mil pessoas.

Além do arcebispo brasiliense, estão no Vaticano os cardeais Dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus; Dom João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília; Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador; Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; e Dom Jaime Spengler, de Porto Alegre, atual presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O arcebispo emérito de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno, também está no local, mas não votará por ter mais de 80 anos.

A Arquidiocese de Brasília publicou uma foto dos cardeais reunidos para o funeral do Papa Francisco. Todos estão na imagem, com exceção de Dom João Braz de Avis. Dentre os cardeais eleitores, apenas Dom Odilo Scherer teve a experiência de participar de um conclave em 2013, quando o então cardeal Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, foi escolhido para substituir o Papa Bento XVI.

Após o sepultamento nesse sábado, a Igreja Católica inicia um período de luto de nove dias que se encerra em 5 de maio, quando o Conclave se inicia para a escolha de um novo Papa. Embora seja difícil prever, alguns nomes figuram nas bolsas de apostas e nas análises da mídia estrangeira: o secretário de Estado do Vaticano e cardeal italiano Pietro Parolin, o arcebispo de Bolonha Matteo Maria Zuppi, o patriarca latino de Jerusalém Pierbattista Pizzaballa e o francês Jean-Marc Aveline.

Na ala conservadora da Igreja, há a defesa de nomes como o húngaro Peter Erdo, próximo do ditador Viktor Orbán, o americano Raymond Burke, aliado do presidente Donald Trump, e do ortodoxo Robert Sarah, de Guiné, que foi franco opositor do Papa Francisco, principalmente em questões relacionadas ao tratamento dado a pessoas homossexuais.

A escolha final, no entanto, permanece uma incógnita. Vale lembrar que Jorge Mario Bergoglio era pouco mencionado pela mídia e por apostadores no Conclave de 2013, fazendo valer o ditado popular “quem entra papa, sai cardeal”.

Por: Acritica

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