Em mais uma ação de repressão ao tráfico de drogas no Vale do Juruá, a Polícia Civil de Cruzeiro do Sul apreendeu, no último fim de semana, cerca de 3 quilos de oxidado de cocaína que estavam sendo enviados para Rio Branco por meio de uma transportadora local. A droga estava escondida de forma disfarçada entre outros itens, numa tentativa de burlar a fiscalização.
Segundo o delegado Vinícius Almeida, titular da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), a apreensão foi resultado do trabalho contínuo de monitoramento e inteligência dos agentes do Núcleo de Repressão ao Entorpecente (NEC), que já acompanhavam suspeitas sobre remessas de drogas feitas por meios comerciais.
“Mais uma vez, os agentes atentos à movimentação conseguiram impedir que essa droga chegasse à capital. Apesar de não termos conseguido efetuar a prisão no momento, a pessoa responsável pelo envio já foi identificada e estamos dando continuidade às investigações”, afirmou o delegado.
A droga, segundo Vinícius, foi localizada dentro de uma caixa remetida por um morador da cidade. Apesar da tentativa de camuflagem, a experiência dos policiais e o trabalho estratégico de investigação foram fundamentais para a apreensão.
“O crime também se adapta. Já encontramos droga escondida em meio a farinha, entre objetos pessoais e até em pacotes de encomenda. A criminalidade vem se reinventando, mas a Polícia Civil também está se aprimorando. Seguimos atentos e firmes na missão de combater esse tipo de crime”, reforçou o delegado.
Cruzeiro do Sul tem sido um dos principais pontos de entrada de entorpecentes no estado do Acre, especialmente por meio de trilhas e ramais que ligam a região de fronteira com o Peru e outras localidades amazônicas. Com isso, a Polícia Civil tem mantido operações constantes e parcerias com outros órgãos de segurança para impedir o avanço do tráfico.
A apreensão foi registrada como mais uma vitória no enfrentamento ao tráfico, mas o delegado deixa claro: “É um trabalho diário. Os criminosos não descansam, mas nós também não dormimos em serviço. Estamos atentos e a repressão vai continuar.”
