Depois da medalha inédita na final por equipes na ginástica artística feminina, Rebeca Andrade busca fazer ainda mais história na Bercy Arena. A partir das 13h15, a brasileira enfrenta a gigante Simone Biles, na luta pelo pódio do individual geral.
Na última terça-feira (30/7), as atletas travaram batalha para levar suas equipes ao pódio e, individualmente, as notas de Simone e Rebeca tiveram diferença mínima entre si, com cada ginasta levando a “vitória” em dois aparelhos.
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Rebeca Andrade e Simone Biles disputarão quatro finais nas Olimpíadas de 2024
Tim Clayton/Corbis via Getty Images
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Rebeca é de Guarulhos, São Paulo
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Ela tem duas medalhas em Tóquio 2020
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Rebeca também é campeã mundial individual geral de 2022
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Simone Biles é de Columbus, Ohio (EUA)
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Ela tem oito medalhas olímpicas
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Biles também é vencedora de trinta medalhas em campeonatos mundiais
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Tanto Simone, quanto Rebeca, iniciaram a 1ª rotação no salto, melhor aparelhos das duas ginastas. Acompanhe atualizações da disputa ao vivo no Metrópoles.
Rebeca e Biles fazem disputa acirrada no salto
Rebeca Andrade foi a segunda ginasta a realizar seu exercício no salto. A brasileira abriu a competição com um Cheng cravado na saída, com execução perfeita, garantindo nota de 15.100. Simone Biles saltou logo na sequência e fez o salto que leva seu nome, o Biles II, apesar da dificuldade maior a norte-americana teve desconto pelo passo grande na saída e assegurou pontuação de 15.766.
Flávia Saraiva, segunda representante do Brasil na final, começou a rotação nas barras assimétricas. Com pouquíssimas falhas, Flavinha executou a série sem grandes dificuldades, cravou saída e garantiu nota de 13.900.
Ao final da 1ª rotação, o pódio era composto por Simone Biles, Rebeca Andrade e Ellie Black, respectivamente. Flávia Saraiva figurava na 8ª posição.
Simone falha e Rebeca assume liderança nas barras assimétricas
Rebeca Andrade abriu a 2ª rotação, com apresentação próxima da perfeição nas barras paralelas. A brasileira teve apenas um leve pulo para o lado na saída com um Tsukahara, mas deixou a área do exercício com olhar de confiança e recebeu nota de 14.666, sua maior nota no aparelho até aqui.
Em seguida, Biles se apresentou e teve um grave erro na ligação entre os elementos da sua série. Ao executar o pak salto, elemento de transição da barra maior para a menor, Simone teve deslize e dobrou os joelhos na chegada do salto, sofrendo desconto na execução.
Apesar da falha, a ginasta terminou a apresentação, que tem alto nível de dificuldade, com saída cravada e recebeu um 13.733. A nota faz com que Rebeca permanece na 1ª colocação da segunda rotação até aqui.
Já Flavinha foi a penúltima a se apresentar na trave. A brasileira cravou série de alta dificuldade, no aparelho em que é especialista. Com sequência de um flic e dois layouts, cortada com pé na cabeça e saída com duplo mortal carpado de 14.266.
A ginasta Kaylia Nemour, da Argélia, apresentou a melhor série das barras até aqui, fez nota de 15.533 e assumiu o 2° lugar, rebaixando Simone Biles à terceira posição. Rebeca Andrade seguiu na 1ª posição após o final do rodízio. A nota alta de Flavinha na trave fez com que Saraiva subisse para a 7ª colocação.
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Simone Biles em ação na mesa, na final do individual geral dos Jogos Olímpicos de Paris
Christian Petersen/Getty Images
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Simone Biles demonstra preocupação com suas notas no individual geral dos Jogos Olímpicos de Paris
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Flávia Saraiva nas barras assimétricas, na final do individual geral
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Flávia Saraiva, contente com o desempenho nas barras assimétricas
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Rebeca Andrade “voa” durante movimento na mesa
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Simone Biles em ação nas barras assimétricas
Naomi Baker/Getty Images
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Rebeca Andrade em ação nas barras assimétricas
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Rebeca Andrade com seu treinador após participar das barras assimétricas
Jamie Squire/Getty Images
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Simone Biles em ação nas barras assimétricas
Jamie Squire/Getty Images
3ª rotação
Após falha nas barras, Biles fez apresentação segura e cravada na abertura da 3ª rotação da trave. Apesar de um leve desequilíbrio no triplo giro de cócoras, a ginasta completou a série com saída dificílima em duplo Tsukahara e recebeu nota de 14.566, assumindo a liderança provisória.
No solo, Flavinha levou a Bercy Arena à loucura. Cravou o primeiro mortal esticado, mas falhou no segunda e sofreu queda. Apesar do erros, Saraiva finalizou bem a série, terminou bem o último salto e, em meio a sorrisos e aplausos da torcida, a brasileira deixou a área do exercício. Com o desconto do erro, ela recebeu um 12.233 e deve cair de posição no ranking geral.
Rebeca Andrade irá fechar as apresentações da trave. Com apenas um pequeno desequilíbrio em sequência acrobática, a brasileira finalizou a série com maestria e um pequeno pulo na saída com duplo mortal carpado. Com nota de 14.133, mesma nota da classificação.