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Chuvas nos três últimos meses já ultrapassaram quantidade do mesmo período em 2023 na capital do Acre

A quantidade de chuvas em outubro, novembro e dezembro deste ano já ultrapassou o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Defesa Civil de Rio Branco. Nos três últimos meses de 2023, foi registrado 520 milímetros de chuva. Já neste mesmo período em 2024, até a manhã desta segunda-feira (23), já choveu cerca de 690 milímetros, um aumento de 32%.

O coordenador do órgão, tenente-coronel Cláudio Falcão, explica que somente em dezembro, foram registrados em torno de 200 milímetros de chuva.

“Nós tivemos chuvas acima da média em novembro e também em outubro. E nós estamos naquele fenômeno La Niña que faz chover mais em determinadas regiões, que é o caso da região norte e seca na região sul”, explica.

Ainda segundo Falcão, antes mesmo de o ano terminar, foi percebido que os níveis de chuva foram maiores que o ano anterior. Esse grande volume de chuvas altera também o nível do Rio Acre na capital, o que faz com que ele oscile e tenha mudanças a cada dia.

“O rio Acre hoje (23) está com 7,32 metros, mas no sábado (21) ele estava com 7,94 metros. Então como não houve chuva sábado, e domingo durante o dia não choveu, mas choveu de noite, daí teve esse decréscimo. Mesmo assim, está aumentando o nível em Assis Brasil, Brasiléia e Xapuri, que vai fazer também que mexa com o nível daqui”, comenta o coordenador.

Ainda de acordo com ele, há locais que afetam ainda mais o nível do rio, como é o caso do Riozinho do Rôla. “O Riozinho do Rôla também, que está acima de 8 metros e está aumentando o nível também, o que vai fazer muita diferença daqui para frente”, complementou.

Sobre as oscilações, frisou que é necessário ficar atento aos níveis que agora, nesta época do ano, só tendem a crescer.

“Essas oscilações estão positivas no momento, porque está equilibrando o nível e não deixando lá em cima, mas a partir do momento em que nós tivermos a intensificação maior ainda, que já estamos tendo de chuva, essa oscilação vai ser sempre para maior e não para menor. Aí é o que causa as inundações”, afirmou.

Por: G1 Acre

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