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Déficit chega a R$ 21,4 bi em agosto e dívida avança para 78,5% do PIB

O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 21,4 bilhões em agosto, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (30/9) pelo Banco Central (BC). O número é menor que o do mesmo mês em 2023, quando houve déficit de R$ 22,8 bilhões.

O déficit primário acontece quando as receitas com impostos ficam abaixo das despesas, descontado o pagamento de juros da dívida pública. O setor público consolidado é composto pela União, pelos estados e pelos municípios.

O resultado de agosto é consequente de um rombo no governo central, que teve déficit de R$ 22,3 bilhões, enquanto que nos governos regionais e empresas estatais foram registrado superávits respectivos de R$ 435 milhões e R$ 469 milhões.

Em doze meses, o setor público consolidado acumulou déficit de R$ 256,3 bilhões, equivalente a 2,26% do Produto Interno Bruto (PIB).

A meta de resultado primário para 2024 é de déficit zero (receitas iguais às despesas). Como há um intervalo de tolerância (a chamada banda) de 0,25 ponto percentual previsto no arcabouço fiscal (a nova regra das contas públicas), pode haver variação de até R$ 28,75 bilhões, para cima ou para baixo. Portanto, é possível um rombo de até R$ 28,75 bilhões.

Dívida

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) — que abrange governo federal, INSS e governos estaduais e municipais — atingiu 78,5% do PIB (R$ 8,9 trilhões) em agosto de 2024, aumento de 0,2 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

A dívida pública bruta é um indicador usado para avaliar a solvência das finanças de um país. Quanto mais alto o indicador, maior a desconfiança em relação à capacidade de um governo honrar os compromissos.

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