Nos últimos dias, o volume de chuvas diminuiu e a Coordenação Estadual de Defesa Civil (Cepdec) registou uma ligeira queda no nível de 9 mananciais do Estado. Em Cruzeiro do Sul, o rio Juruá apresenta, nesta terça-feira (23), 14, 16 metros. São 20 centímetros a menos do que foi registrado sábado, 20.
Para o secretário de saúde, Aguinaldo Lima, os dados são animadores, mas é preciso que as vítimas das enchentes fiquem atenta às doenças que surgem no período pós-alagação.
“Nós estamos preocupados com a situação e é uma orientação do prefeito para que melhoremos a assistência médica às pessoas que estão dentro das suas casas e não saíram com as inundações. Vamos manter uma equipe itinerante de saúde na cidade para levar atendimento médico aos abrigos, como também teremos uma frente médica fluvial cuidando dos ribeirinhos que permaneceram nas residências deles”, destacou Lima.
O secretário reforça o pedido de atenção com as crianças nesse período de cheias. “Fiquem atentos para que não ocorra afogamentos. Se a população apresentar sintomas de alguma doença, nos procurem”, finaliza.
A moradora do bairro Muritizal, Damiana Alves, relata os transtornos que os moradores sofrem quando as águas do rio começam a baixar.
“Tem muito lixo. Sem contar as doenças como a dengue e malária que começaram a aparecer. Por esses motivos, queremos que o prefeito busque uma saída que nos ajude a conviver com essa situação. Fizemos um cadastro e aguardamos a ajuda prometida pela prefeitura. Nossa parte fazemos quando limpamos bem a casa e mantemos a higiene necessária”, disse a moradora.
Com as inundações, as águas sujas dos rios trazem doenças como a leptospirose e moradores ficam vulneráveis e dependentes de ações por parte do poder público.
